Garantir a oferta de um leite de qualidade é a nova proposta que integra produção, processamento e consumo, com a devida certificação estampada na embalagem do produto


Por Romualdo Venâncio, de Teutônia-RS

Auri Eidelwein trabalha com pecuária leiteira há cerca de 30 anos e sempre teve grande preocupação com a qualidade de sua produção. Hoje, tem orgulho de afirmar que os indicadores de contagem de células somáticas (CCS) e de contagem bacteriana total (CBT) do leite coletado em sua propriedade, em Bom Retiro do Sul-RS, são os melhores registrados pela Languiru, cooperativa da qual faz parte. Sua satisfação em falar desses índices está diretamente relacionada à exigência para se chegar a tal condição.

“Qualidade é o resultado de um trabalho de longo tempo, algo que preservo desde o início na atividade”, diz ele, que conhece bem a dificuldade para garantir a sanidade do rebanho. “Trabalho com um dos produtos mais sensíveis no que diz respeito à contaminação. Qualquer descuido é o bastante para impactar na CCS, por exemplo. Bastam duas vacas com mastite em um lote de 100 animais para derrubar a qualidade”, relata.

Para assegurar as melhores condições de sua produção, Eidelwein é muito criterioso com os diversos fatores ligados ao manejo dos animais e à coleta do leite, e conta com uma equipe altamente comprometida. Como a maioria das propriedades da região, ainda que sua área seja superior à média (em torno de 10 ha), a estrutura é de agricultura familiar.

São aproximadamente 70 ha de ter¬ras próprias e mais 36 ha arrendados, o que lhe garante autossuficiência na produção de silagem e de grãos para alimentar o gado. Mas em termos de mão de obra, até pouco tempo era basicamente a família mesmo: o produtor, a esposa, seu filho e sua nora. Há três anos contrataram dois funcionários.

O rebanho de Eidelwein é composto por 230 animais, na maioria, da raça Holandesa, mas há também gado Jersey e cruzas entre as duas. Pouco mais de 100 vacas estão em lactação, produzindo diariamente mais de 3 mil litros de leite. Em abril, a CCS ficou abaixo de 50 mil células/mL, enquanto a CBT foi menor que 6 mil ufc/mL.

Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 633, de julho 2017

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