Os minerais na quantidade adequada são fundamentais para a saúde das vacas em produção, em várias fases – lactação, período de transição, pós-parto e reprodução
NUTRIÇÃO
Suplementação mineral:
Importância para todas as fases da criação de bovinos de leite
A presença de minerais na dieta dos animais leiteiros é uma necessidade para garantir saúde e produtividade
Gisele Dela Ricci*
A produção leiteira possui deficiências quando falamos em suplementação mineral e seus reflexos na qualidade do leite, desempenho produtivo e reprodução. A ingestão de minerais durante a produção leiteira é muito variável e possivelmente, em alguma categoria, pode não atender às necessidades nutricionais adequadas, mesmo com o recebimento de suplementações com volumosos e concentrados.
Os minerais são classificados em macrominerais (entre eles estão cálcio, fósforo, sódio, cloro, potássio, magnésio e enxofre), cujo consumo em gramas é necessário. E, entre os microminerais, estão cobalto, cobre, iodo, ferro, manganês, molibdênio, selênio e zinco, que devem ser consumidos em miligramas ou microgramas na dieta.
Os níveis de exigência de macro e microelementos minerais variam de acordo com o tipo, o nível da produção leiteira, a idade (bezerras, novilhas e vacas), a condição sexual, a ração, a adaptação do animal, o nível e a forma química do mineral e suas relações com outros nutrientes inseridos nas dietas para esses bovinos.
As exigências para processos como circulação, digestão e respiração (manutenção), reprodução, produção e crescimento são diferentes quanto ao nível de acesso aos minerais. Na fase do terço final de gestação, as necessidades minerais aumentam em virtude do crescimento fetal e produtos da concepção como placenta, útero e fluido fetal.