A estreia das novilhas na sala de ordenha é o momento para se conferir os resultados do melhoramento genético e ajustar as metas do projeto

Por Romualdo Venâncio

Estudos apontam que é recomendável que uma novilha, em sua primeira lactação, produza até 90% do resultado que apresentará na fase adulta. A confirmação dessa expectativa é um sinal de que o produtor acertou na seleção genética e a gestão de sua fazenda segue no rumo certo. No entanto, se o índice estiver muito abaixo dessa faixa, é melhor reavaliar o plano de acasalamentos e todos os fatores que influenciam o manejo reprodutivo.

“Em muitos casos, pode-se utilizar um touro com genética positiva para a produção de leite e o resultado esperado não surgir, devido a um sistema inadequado de alimentação e manejo de exploração”, analisa Fokko Tolsma, consultor técnico em Gestão e Manejo de Gado Leiteiro da central CRV Lagoa.

Vale sempre lembrar que a pecuária de leite é um negócio estratégico e cíclico, no qual as etapas vão se repetindo. Se criar boas novilhas é um prenúncio de vacas ainda melhores, cuidar bem das bezerras é uma obrigação para quem busca sucesso na atividade. O resultado da primeira lactação, por exemplo, começa a ser construído mesmo antes de as primíparas nascerem, a partir do planejamento das coberturas de acordo com os objetivos de cada criador.

Até mesmo o sistema de pagamento pelo leite é um fator a ser ponderado nessa avaliação, sobretudo, para quem trabalha com inseminação artificial. Produtores que são remunerados pela qualidade da matéria-prima devem olhar as provas dos touros com atenção para os índices de gordura e proteína, pois serão fundamentais para agregar valor à produção.

“Caso o laticínio pague apenas pelo volume de leite, a composição de sólidos deixa de ser imprescindível”, afirma Bruno Scarpa Nilo, gerente de Produto Leite da CRI Genética. Já análises associadas à contagem de células somáticas (CCS) e contagem bacteriana total (CBT) têm importância permanente pela relação direta com a sanidade do rebanho.

Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 625, de novembro 2016

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