Distúrbios pós-parto afetam até 60% das vacas em lactação e exigem protocolos rápidos e eficientes de manejo para garantir a saúde uterina.
O período pós-parto é um dos momentos mais críticos para a saúde das vacas leiteiras e para a rentabilidade das fazendas. Logo após o nascimento do bezerro, o organismo da vaca passa por uma intensa reorganização fisiológica e hormonal. Nesse processo, o útero precisa se recuperar, o metabolismo busca equilíbrio e o sistema imunológico encontra-se naturalmente enfraquecido — cenário ideal para o surgimento de distúrbios que, muitas vezes silenciosos, comprometem a produção de leite e a capacidade reprodutiva do rebanho.
Estudos indicam que entre 40% e 60% das vacas em lactação enfrentam algum distúrbio pós-parto, grande parte deles em forma subclínica, o que dificulta o diagnóstico precoce e aumenta os riscos de queda produtiva e reprodutiva. Entre as doenças mais comuns estão a metrite, a endometrite e, em casos mais graves, a piometra, todas com impacto direto no bem-estar animal e na saúde uterina, refletindo nos resultados da fazenda.
Impacto das doenças uterinas
A metrite é uma das enfermidades mais frequentes, atingindo até 40% das vacas recém-paridas. Os sintomas incluem febre, secreção uterina e apatia. Em termos produtivos, os prejuízos são significativos: em vacas multíparas, a doença pode causar perdas de até 259 kg de leite em uma lactação de 305 dias, além da redução média de 3,7 kg já no primeiro teste de produção. O quadro se agrava devido à queda natural da imunidade e à alta demanda energética do período, que favorecem outros distúrbios como cetose, hipocalcemia e desequilíbrios nutricionais.
“A fase de transição desafia o sistema imunológico da vaca, elevando o risco de infecções uterinas. O impacto vai além da saúde individual: compromete a fertilidade, prolonga o intervalo entre partos e reduz a produção de leite”, explica Daniel Cesar Miranda, Gerente de Produto da Zoetis.
A endometrite também merece atenção. Apesar de mais silenciosa, interfere diretamente na taxa de concepção e se apresenta em duas formas: clínica (com secreção purulenta visível) e subclínica (sem sinais evidentes, mas igualmente prejudicial). Já a piometra, menos comum, é grave e exige tratamento imediato devido ao acúmulo de pus no útero, que inviabiliza o ciclo reprodutivo da vaca.
Soluções da Zoetis para o manejo eficiente
Para apoiar produtores na prevenção e tratamento desses distúrbios, a Zoetis disponibiliza um portfólio robusto e reconhecido na medicina veterinária:
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Excede®: antibiótico de aplicação única, com ação prolongada, que garante eficácia contra a metrite com menos manipulação do animal.
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Lutalyse®: indicado para o tratamento de infecções uterinas e manejo reprodutivo.
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Flucortan®: anti-inflamatório potente que contribui para a recuperação clínica das vacas.
Essas soluções aliam eficiência clínica e praticidade no campo, permitindo ao produtor intervir com rapidez e segurança.
Manejo preventivo: o caminho para reduzir riscos
Além do uso de medicamentos, a Zoetis reforça a importância de práticas de prevenção baseadas em três pilares:
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Ambiente limpo e bem manejado, reduzindo a exposição a agentes causadores de infecções.
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Nutrição balanceada, que sustenta a imunidade e o metabolismo no período de maior demanda energética.
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Monitoramento constante da saúde uterina e dos cascos, para detecção precoce de sinais clínicos ou subclínicos.
“O pós-parto é uma fase estratégica para intervir de forma assertiva na saúde das vacas. Com manejo adequado e diagnóstico rápido, é possível preservar o bem-estar dos animais e garantir maior produtividade ao rebanho”, reforça Daniel.
Compromisso com o produtor
A Zoetis reafirma seu papel de parceira dos pecuaristas, oferecendo inovação, suporte técnico e soluções seguras que contribuem para o sucesso reprodutivo e produtivo das fazendas leiteiras.