Brasil no Simpósio de Búfalos das Américas e Europa
O Brasil marca forte presença no Simpósio de Búfalos das Américas e Europa, realizado em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, até 26 de setembro. O encontro internacional reúne cerca de 200 participantes de países como Argentina, Colômbia, Costa Rica, Venezuela, Equador, México, Canadá, Itália e Bulgária. A delegação brasileira é uma das mais expressivas, com aproximadamente 30 representantes, entre pesquisadores, técnicos e produtores.
Especialistas brasileiros no evento internacional
No Simpósio de Búfalos das Américas e Europa, especialistas brasileiros compartilham pesquisas que destacam o avanço da pecuária bubalina no país. O professor Pietro Baruselli apresentou estudos sobre manejo reprodutivo em fêmeas bubalinas, tema fundamental para melhorar a eficiência produtiva dos rebanhos.
Outro ponto de destaque foi a participação do pesquisador Otávio Bernardes, que abordou a indução de lactância em búfalas, técnica cada vez mais estudada para aumentar a produção de leite. Já o médico veterinário Caio Rossato, ex-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Búfalos (ABCB), trouxe uma conferência voltada ao uso de biotecnologias aplicadas à reprodução, reforçando o papel da inovação no setor.
Foco em genética, carne e lácteos bubalinos
O Simpósio de Búfalos das Américas e Europa também contou com a presença do especialista Jorge Nakid, que destacou os desafios e as oportunidades da industrialização de produtos lácteos de búfala, setor em crescimento no Brasil e em outros países da América Latina.
Na mesma linha, o produtor Renato Amaral participou de um painel internacional no qual apresentou a experiência brasileira no aproveitamento da carne e do leite bubalino, reforçando como o país se tornou referência em qualidade e eficiência. Esses debates reforçam a posição do Brasil como líder na integração entre genética, produção e industrialização da cadeia bubalina.
Troca internacional de experiências no setor
A vice-presidente da ABCB e presidente da Associação Gaúcha de Criadores de Búfalos (Ascribu), Desireé Möller, destacou a relevância do Simpósio de Búfalos das Américas e Europa para a troca de experiências. Segundo ela, o evento reúne representantes de diferentes continentes que compartilham práticas e conhecimentos avançados.
“Estamos com representantes do mundo inteiro nos trazendo conhecimentos com suas palestras e oficinas no pré-Simpósio. É muito enriquecedor para nós, bufaleiros, termos contato com pessoas tão capacitadas nesse mundo inteiro”, afirma Möller.
Integração científica e produtiva da bubalinocultura
O Simpósio de Búfalos das Américas e Europa se consolida como uma plataforma estratégica de integração científica e produtiva. A edição boliviana reforça a importância de unir pesquisa, campo e mercado, criando um espaço de intercâmbio técnico e comercial.
A programação inclui palestras, mesas-redondas, degustações de produtos derivados do leite de búfala e visitas de campo. Além do aspecto científico, o evento também marca os 40 anos da Federação Internacional de Búfalos (IBF), instituição que desempenha papel central na valorização da bubalinocultura em escala global.
Projeção internacional para a indústria bubalina
A participação brasileira no Simpósio de Búfalos das Américas e Europa reforça a posição do país como protagonista na produção de carne e lácteos de búfala. Com pesquisas avançadas em reprodução, melhoramento genético e industrialização, o Brasil mostra que está alinhado às tendências globais do setor.
Ao compartilhar experiências e absorver práticas de outros países, os especialistas brasileiros fortalecem não apenas a pecuária bubalina nacional, mas também ampliam as conexões internacionais da cadeia produtiva. O simpósio destaca o potencial da bubalinocultura para gerar valor econômico, social e científico em toda a América Latina e além.
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