O Governo Federal atendeu a uma demanda da CNA-Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e suas federações, entre elas a Faemg-Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais e anunciou a suspensão das licenças de importação de leite em pó do Uruguai. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, no último dia 10 de outubro.

“A produção brasileira de leite brasileira cresceu nos últimos anos. Não há necessidade de importar do Uruguai e o volume importado estava criando um ambiente altamente prejudicial ao setor”, afirmou o diretor da Faemg e presidente da Comissão Nacional de pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim.

A Faemg apoia a medida e defende que o governo estabeleça uma cota para que o Uruguai tenha um teto máximo para venda de leite ao Brasil, como já  acontece com a Argentina. “Sem a cota, a medida do governo é paliativa. Se teve acordo com a Argentina, tem que ter com o Uruguai”, diz o diretor. 

De acordo com a OCB-Organização das Cooperativas Brasileiras, o Brasil foi destino de 86% do leite uruguaio em pó desnatado e 72% do integral, em 2017. Nos primeiros seis meses deste ano, já foram importadas 41.811 t de leite em pó do país. A tarifa zero entre os membros do Mercosul e a ausência de uma negociação de cota, colocam os produtores nacionais em situação de extrema desvantagem. O setor atravessa uma das maiores crises de sua história.

Rodrigo Alvim citou também o aumento da produção nacional no primeiro semestre deste ano. “Em um País onde o leite está sobrando, onde a produção cresce a demanda diminui, cabe importar leite? Isso é o caos”. Ele não acredita que a medida do governo, isoladamente, vá resolver os problemas dos produtores, que começam a deixar a atividade.

“Há sérios entraves com as indústrias de lácteos e a provável cartelização do setor. O produtor de leite não participa das negociações das indústrias. A economia brasileira não ajuda; com a instabilidade e o desemprego, o consumo caiu.  Os produtores querem participar das discussões sobre produção, comercialização, qualidade, assistência técnica e políticas de pagamento, tendo assim previsibilidade para o setor”, cita.

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