Edson Lemos
Gelson da Rosa Pedroso “manda leite há 25 anos” para a Frísia, como costuma dizer, na localidade de Marmeleiro, em Castro-PR. Atualmente são 69 vacas no leite e 122 animais no rebanho. O produtor trabalha com gado Jersey (35% do rebanho ou 25 animais) e as demais são Holandesas. Mas o gado não é mestiço. O volume de produção chega a 2.160 litros/dia. Sua meta é crescer no leite, chegar aos 3.000 litros/dia. Para atingir esse patamar, ele planeja se valer do criatório de bezerras da cooperativa, ficando na propriedade apenas as vacas de leite, de modo a manter o foco para melhorar o desempenho dessas vacas.
Hoje a propriedade não dispõe de barracão, não tem confinamento, não tem misturador, mas tem bons resultados com até 36 litros por vaca no inverno, em duas ordenhas. “Tudo isso, juntando apenas genética e alimentação. É assim que as vacas dão leite”, afirma. Seu grande problema é que seus animais convivem em condições excessivas de barro, com grande incômodo, o que já derrubou suas médias de qualidade. Porém, o produtor se prepara para melhorar essas condições, confinando as vacas ou decidindo-se por criar apenas Jersey, por ser mais rústico e menos pesado. Mas a escolha ainda não foi feita. Mesmo assim, no último ano a produção média por vaca ficou em 32,8 litros, considerando vacas Jersey e Holandesas.
Gelson Pedroso adotou o Catálogo de Touros da Intercooperação desde que foi lançado porque julgou importante, tanto pela seleção de touros quanto pelo preço favorável. Segundo ele, quando compra de um vendedor não tem segurança do que está comprando. “Já com o catálogo é diferente, embora eu reconheça que hoje as empresas são mais sérias, mais comprometidas com os produtores”, assinala.
Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 655 (julho/2019)