Com genética neozelandesa, empresa procura elevar o teor de sólidos totais do Sul de Minas a partir do rebanho de seus produtores

A Verde Campo, empresa de laticínios baseada em Lavras-MG, colhe o primeiro ponto positivo do projeto recentemente implantado para mudar o modelo de comercialização de leite na região Sul de Minas. Trata-se do nascimento da primeira bezerra resultante do projeto +Leite+Sólidos, que tem o objetivo de melhorar os índices de sólidos – sobretudo de proteína – na matéria-prima, potencializando seu valor industrial e melhorando suas condições logísticas.

“No Brasil, o leite é remunerado por litro, mas acreditamos na tendência de que ele venha a ser muito mais valorizado por sólidos, como ocorre em mercados como a Europa, Nova Zelândia e Uruguai”, afirma o diretor comercial da empresa, Álvaro Gazolla. O projeto teve início no começo de 2016, quando a área de Gestão Estratégica da Verde Campo entendeu que deveria agir no sentido de aumentar o teor de sólidos no leite produzido na região.

O projeto +Leite+Sólidos tem como principal iniciativa aumentar a produção de sólidos totais por meio do melhoramento do rebanho da região. Pensando nisso, a Verde Campo buscou a genética neozelandesa para seus produtores, por meio da inseminação artificial e transferência de embriões das raças holandesa (frísio), Jersey e Kiwi Cross. O material genético foi adaptado à realidade das fazendas produtoras participantes e fornecedoras da Verde Campo.

Já entre fevereiro e junho do ano passado, 1.800 vacas e 100 produtores foram selecionados e cadastrados e, no fim de setembro, foram iniciadas as inseminações artificiais. Em julho de 2017 teve início a segunda etapa do projeto, com a transferência de embriões. A expectativa inicial é chegar a cerca de 900 bezerras resultantes da primeira geração do projeto.

A meta da Verde Campo é triplicar o número de animais inseminados ou recebendo embriões até o fim de 2018 e, em 10 anos, ter um aporte na região de 15 mil fêmeas nascidas por meio do programa. “Essa base genética tende a se expandir, uma vez que essas fêmeas vão permanecer em processo reprodutivo, multiplicando os resultados”, afirma o gerente de Captação de Leite da Verde Campo, Sávio Santiago.

Esse contingente de animais consegue produzir cerca de 300 mil litros de leite/dia, com alto teor de sólidos, podendo esse volume ser muito maior quando consideramos as filhas geradas dessas futuras vacas que também serão melhoradas. A expectativa é elevar o percentual de proteína no leite dos atuais 3,20% para 3,40% em cinco anos e para 3,55% em 2027. Para se ter uma ideia, o teor de proteína no leite na Nova Zelândia, de onde vem a base genética para o projeto, é de cerca de 3,70%.

O programa +Leite+Sólidos inclui uma série de iniciativas para o incremento da produção de sólidos no produto. Logo de início, a Verde Campo intensificou sua política de pagamento de leite por qualidade, com mais ênfase em sólidos e células somáticas. “Além disso, os produtores participantes do Projeto e que estejam em dia com a Certificação de Boas Práticas de Produção, ainda recebem um incentivo na política de preço do leite para estimular ainda mais a adesão ao programa”, explica Sávio Santiago.

A Verde Campo oferece aos participantes assistência veterinária especializada que qualifica a propriedade para receber a genética, por meio de trabalho sanitário, reprodutivo, nutricional e do manejo de bezerras.

“Com o aumento de sólidos no leite toda a cadeia produtiva ganha. O produtor recebe mais pelo leite enviado; a logística transporta um volume menor de água, pois o leite apresenta mais sólidos; a indústria melhora seu rendimento na fabricação de derivados – ou seja, um litro de leite ‘rende’ mais queijos – e o consumidor ganha com um produto de melhor valor nutricional e qualidade sensorial”, avalia Álvaro Gazolla.

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