O diagnóstico precoce e o correto tratamento são as formas mais efetivas para se minimizar perdas com a diarreia em bezerros. Para isso, um adequado exame clínico e a correta hidratação são fundamentais


Por Pedro Malafaia e José Diomedes Barbosa

A correta criação de bezerras deve ser considerada como o primeiro passo na exploração racional de bovinos leiteiros. Para isso, um dos principais objetivos deve ser a redução nos índices de morbidade e mortalidade nos seis primeiros meses de vida, principalmente, do nascimento até 28 dias. Afinal, perdas econômicas com diarreias nesse período são consideráveis devido ao desconhecimento ou negligência quanto a procedimentos simples que poderiam evitar a doença.

Esse tipo de problema é multifatorial e pode ser de origem alimentar ou de natureza infecciosa. Dentre os patógenos mais comuns estão os vírus, bactérias e protozoários. Alguns patógenos causam diarreia por induzirem à secreção de sódio, cloreto, e água do interstício e sangue para o intestino delgado.

Outros patógenos danificam a mucosa intestinal, o que induz à má absorção de eletrólitos e água.
Independentemente da origem, a diarreia resulta em desidratação, acidose metabólica, desequilíbrios eletrolíticos e balanço energético negativo devido à redução do consumo e absorção de nutrientes.

Qualquer que seja a etiologia, bezerros com diarreia apresentam crescimento exagerado de bactérias no intestino delgado. Essas bactérias irão participar da fermentação de carboidratos não estruturais, com a geração de D-lactato nos intestinos delgado e grosso. Uma vez absorvido, esse elemento estará envolvido na origem da acidose metabólica dos bezerros diarreicos.

Essa acidose (D-lactatemia), que cursa com depressão, fraqueza, ataxia e alteração do reflexo palpebral, associada com desidratação e endotoxemia ou sepse, é a principal causa da morte de bezerros. O tratamento das diarreias nesse caso se baseia em corrigir suas consequências (desidratação, acidose metabólica, desequilíbrios eletrolíticos e balanço energético negativo) e pode ser feito mediante hidratação oral/enteral ou parenteral.

Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 630, de abril 2017

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