A tradição dos produtos lácteos e a pesquisa marcam o novo tempo do Instituto, que inclui novas ações no mercado. A primeira novidade é um refrigerante à base de soro

Por Denise Bueno

O professor Claudio Furtado Soares, chefe geral da Epamig, chegou ao Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), unidade sediada em Juiz de Fora-MG e subordinada a empresa, há um ano com a missão de revitalizá-lo. O ex-aluno da primeira escola de laticínios da América Latina conheceu a instituição em várias fases desde a vivência como estudante. Hoje, sabe que tem pela frente desafios e projetos, mas acredita que a escola ainda tem muito a contribuir para o desenvolvimento das atividades laticinistas.

O primeiro desafio cumprido foi a reabertura da fábrica e do empório Cândido Tostes, loja onde são comercializados os produtos lácteos com a marca ILCT. A fábrica permaneceu fechada por oito anos, mas a qualidade reconhecida dos queijos se manteve na lembrança do consumidor durante todo esse período, o que comprova a validade do Instituto na capacitação de profissionais a que se propõe através de seus próprios produtos.

Os tradicionais queijos voltaram ao mercado no mês de setembro. O relançamento foi um sucesso de público e de vendas, e surpreendeu até mesmo a direção do ILCT. Soares destaca que a fábrica foi reaberta em escala-piloto com o leite produzido pela Epamig, cuja parte é direcionada às aulas, e o restante, à produção. “É uma fábrica-escola para formar pessoas que passam aqui para treinamento e conhecer todos os passos do processamento: da produção à comercialização dos produtos”, cita.

Inicialmente, o empório Cândido Tostes comercializa a linha básica de produtos, composta por queijos Minas frescal, Minas padrão, mussarela e queijo fundido, requeijão e doce de leite pastoso. A perspectiva é introduzir queijos finos, iogurtes, manteiga e leite pasteurizado gradativamente, conforme a retomada do funcionamento dos setores da fábrica- -escola. “No total, a fábrica irá processar 12 produtos. Todos os rótulos já estão autorizados pelo SIF-Serviço de Inspeção Federal, que garante aos produtos certificação sanitária e tecnológica para o consumidor, respeitando a legislação vigente, diz ele.

Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 626, de dezembro 2016

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