A CCPR-Cooperativa de Produtores Rurais de Minas Gerais tenta um empréstimo com o BNDES para recomprar os 50% da Itambé Alimentos, que venderam a Joesley e Wesley Batista em 2013. Segundo o jornal Folha de São Paulo, representantes da cooperativa tiveram uma primeira reunião com o banco, mas o assunto ainda não avançou.

A cooperativa precisa levantar R$ 600 milhões para exercer o direito de preferência e retomar o controle total da Itambé. Se não conseguirem, a empresa será vendida para a mexicana Lala, que já finalizou a compra da Vigor e dos 50% da Itambé que pertenciam à J&F, holding dos Batista.

Com dificuldades para estruturar o financiamento, a CCPR pediu que o prazo de pagamento fosse estendido até a aprovação do negócio pelo Cade. Segundo o jornal, a cooperativa tem o apoio do governo estadual, que planeja financiar a aquisição por meio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. O BDMG atua como repassador de linhas de crédito do BNDES.

No formato original, o negócio selado entre J&F e Lala previa a venda da Vigor e da Itambé por R$ 5,7 bilhões, incluindo as dívidas. A CCPR, no entanto, ficou insatisfeita com a avaliação da Itambé feita pelos mexicanos. A Lala estava disposta a pagar R$ 1,4 bilhão pela Itambé, 66% menos que os R$ 4,1 bilhões oferecidos pela Vigor.

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