Fazenda do proprietário Edilberto Marra conquistou o primeiro lugar no Prêmio do Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB) em 2021 e provou que pequenas propriedades podem ter alta eficiência na produção de leite

Com investimento em melhoramento genético, fazenda Parousia saiu de 6% na taxa de prenhez para 32,8%, em 6 anos

O ano era 2014 e as coisas não iam bem. A fazenda Parousia, no Goiás, vivia uma dificuldade de continuar seu negócio. A produção de leite estava abaixo das expectativas e a taxa de prenhez das vacas girava em torno dos 6%. Foi quando Edilberto Marra (foto), proprietário da fazenda, decidiu apostar no melhoramento genético. Em 2020, a taxa de prenhez alcançava 32,8% e, em 2021, Edilberto conquistou o troféu de campeão do IILB (Índice Ideagri do Leite Brasileiro).

“A fazenda estava para fechar as portas. Era insustentável. Foi quando recebi a consultoria da GENEX Brasil e me foi apresentado um touro chamado Cobra. Na hora que eu vi o touro, eu disse ‘tenha paciência!’, devido ao seu fenótipo (“aparência” do animal). Mas me disseram que ele teria mais eficiência na região devido às diversas condições”, afirma Edilberto. E foi o que aconteceu.

Segundo Frederico Jardim (foto), supervisor comercial da GENEX Brasil, touros como o Cobra eram pouco procurados na época em que foi oferecido para Edilberto e era comum haver resistência ao uso daquele tipo de animal. Mas, em questões de eficiência, ele era a melhor opção para o fazendeiro, que hoje se destaca numa região que tradicionalmente não é conhecida por ter grandes produtores de leite. “Foi essa a oportunidade de mudança que o senhor Edilberto abriu. Ele acreditou na tecnologia e na genética como uma chave para guinar os negócios da fazenda. Acreditou na gente, na nossa pesquisa e colocou isso no fronte”, conta Jardim. 

O trabalho de genética proposto na época com a inserção do touro Cobra na fazenda de Edilberto trouxe resultados em médio prazo. Seis anos depois, “uma vaca que produzia 3 litros de leite, agora produz entre 50 e 60 litros por dia”, aponta o fazendeiro, orgulhoso. O resultado é uma prova de que a eficiência da fazenda não depende do tamanho da propriedade, mas da pesquisa e da tecnologia envolvidas no melhoramento do gado.


Edilberto estampou essa tendência conquistando o primeiro lugar no Perfil 1 (predominância Leite Europeu – acima de 93,75%) do Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB). Com uma fazenda de 100 hectares e criação da raça holandesa, ele alcançou 8,78 pontos na avaliação do Ideagri, que mede a eficiência das fazendas na produção de leite. “Não é o tamanho da fazenda que define se ela é boa ou ruim, é a forma como ela define a gestão”, diz Heloise Duarte, médica veterinária e diretora de operações do Ideagri.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Genex

 

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