Diarreia viral bovina: Descuidos podem causar grandes prejuízos

Embora afete toda categoria animal, essa doença é mais severa nos bezerros, com alto índice de mortalidade

SANIDADE

Diarreia viral bovina:

Descuidos podem causar grandes prejuízos

Cuidados sanitários, profiláticos e de bem-estar animal podem salvar o rebanho dessa doença, que está presente na maioria dos plantéis bovinos

Gisele Dela Ricci*

A diarreia viral bovina é uma doença de alto impacto econômico, devido aos prejuízos ocasionados pelos problemas reprodutivos, como infertilidade, repetições de cios, bezerros mortos após o nascimento, malformações, abortos, problemas gastroentéricos e respiratórios. Apresenta distribuição mundial, e no Brasil é amplamente disseminada entre bovinos de leite e de corte, com taxas entre 60% e 85% de animais testados positivamente.

Existem duas formas conhecidas do vírus da diarreia bovina, descritos como tipo 1, associado a formas clássicas, e tipo 2, associado a patologias hemorrágicas (graves). Pode acometer todas as idades de bovinos, mas dos 6 aos 24 meses ocorre com mais frequência. A doença apresenta diversas manifestações clínicas e, entre elas, podem ser observadas diarreia, lesões da mucosa do sistema digestório e alta mortalidade dos animais infectados.

Os bovinos portadores eliminam o vírus por meio de saliva, sêmen, fezes, urina, secreções nasais, lágrimas e leite. As diarreias ocorrem também por meio de picadas de insetos, pelo contato direto ou indireto, por exemplo, através da água, de alimentos, agulhas contaminadas e de ruminantes silvestres. Na via placentária, ocorre pelo tipo 1, sendo que, no primeiro trimestre da gestação, pode gerar animais com tolerâncias imunológicas, tornando-se o principal meio de disseminação natural do vírus e resultando no nascimento de bezerros vivos e que são infectados persistentemente.

São observados, em bezerros infectados por via congênita, hiperplasia cerebral, catarata, alterações na função da retina e nervos dos olhos. Nas infecções por via intrauterina, a vaca prenha normalmente não tem sintomas, o que permite que a infecção não cause morte do feto. Porém, as manifestações da doença aparecem dentro de semanas após a infecção da fêmea e seus efeitos dependem do tipo e do desenvolvimento da doença.

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