Fernando Penteado Cardoso Neto assume Presidência da Asbram

Ele traz no nome e no sangue a tradição do Agro Brasil e do empreendedorismo de um dos maiores baluartes do setor no país e no mundo. Fernando Penteado Cardoso Neto, carinhosamente chamado por todos de ‘Ferzinho’, é de família de produtores rurais e empresários do agronegócio, além de neto de um ícone do segmento, o engenheiro agrônomo e empresário Fernando Penteado Cardoso, fundador da empresa de adubos Manah e da fundação Agrisus. Fernando ainda tem como pai Fernando Penteado Cardoso Filho, engenheiro agrônomo graduado na Faculdade de Agronomia Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (ESALQ – USP), que presidiu a Asbram e foi um dos fundadores e líderes da Conann Nutrição Animal, além de executivo que brilhou durante 35 anos na Manah, galgando as mais diversas posições na indústria, sendo responsável por triplicar as vendas; reorganizar a área comercial e lançar tecnologias diferenciadas de aglomeração.

‘Ferzinho’ ocupou a Vice-Presidência da Asbram, é graduado em Zootecnia pela Universidade de Agronomia e Veterinária de Uberaba (FAZU), trabalhou com distribuição de laranja a supermercados de varejo e atacado com uma empresa própria, e ocupou a gerência comercial da fazenda Mundo Novo, em Uberaba (MG), especializada na criação de gado Nelore Lemgruber, durante sete anos. Atualmente, é Presidente da Connan, uma das principais indústrias de nutrição animal do Brasil. Ele ocupa a presidência da Asbram desde 1º de janeiro, em substituição a Juliano Sabella. Tendo como vice-presidentes Rodrigo Miguel e Leonardo Matsuda.

“O maior desafio da nova gestão é manter os trabalhos que ainda estão em execução e que foram iniciados pelos antigos gestores. Temos como meta trabalhar para aumentar os números de associados e ampliar a sinergia e o bom relacionamento entre as empresas do setor”, afirmou Fernando Penteado.

A Asbram atua desde 1997 no sentido de incentivar o uso correto da suplementação mineral, junto com o pasto, usando as soluções tecnológicas mais modernas lançadas pelas empresas do segmento.

Atualmente, são 88 associados, sendo 63 produtores de suplementos minerais e 25 produtores de matérias primas, todas representando quase 70% das indústrias brasileiras produtoras de suplementos para a pecuária em todo o território nacional, que vêm se aproximando cada vez dos estados produtores e de quem atua na atividade de pecuária e leite nas diversas regiões do Brasil. Sem falar no reforço cada vez maior na mensagem e no trabalho operacional em nome da sustentabilidade, que vem marcando fortemente a atuação das indústrias, o trabalho da associação e os debates promovidos nas três últimas edições do simpósio nacional das indústrias de suplementos minerais.

E a mais recente ação, o estudo encomendado ao professor do Departamento de Economia da EZALQ – USP, Joaquim Ferreira Filho, que comprova: a isenção de PIS/COFINS sobre produtos de nutrição animal destinados à bovinos resultaria em um aumento gradual no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, chegando a quase 1% até 2030.

O estudo revelou, ainda, que a cada R$ 1 em isenções fiscais, o PIB aumentaria em R$ 1,49. Resultando no aumento da produção de proteína animal e alimentos mais baratos, beneficiando os consumidores brasileiros. Atualmente, as empresas do setor desembolsam aproximadamente R$ 275 milhões no pagamento do imposto.

“A gestão presidida por Juliano Sabella executou um trabalho de excelência à frente da Asbram, por meio de ações de incentivo ao crescimento do setor e a defesa de pautas relevantes para a atividade. Fiz parte da gestão como vice-presidente e posso atestar que foi um trabalho sério e dedicado, o que torna meu desafio ainda maior, pois pretendo dar sequência às ações realizadas por ele, agora, como presidente da entidade”, reforçou Fernando.

O Brasil possui quase cinco milhões de propriedades rurais e por volta de duzentos milhões de cabeças de bovinos. O suplemento fornece os minerais essenciais para a saúde e o rendimento destes animais, garantindo altos níveis de produção, pois mais de 90% desse rebanho passam a vida inteira no pasto e as gramíneas tropicais não fornecem todos os elementos de que precisam.

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