Minas Gerais conta com cerca de nove mil produtores de Queijo Minas Artesanal, gerando aproximadamente 50 mil empregos diretos e indiretos
Por Larissa Vieira – comunicação da Girolando
A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando comemora o reconhecimento do “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal” como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. A conquista eleva o dia 4 de dezembro como data histórica para Minas Gerais e para o Brasil no cenário mundial. É o primeiro produto da cultura alimentar do Brasil a ser incluído na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco.
O presidente da Girolando, Domício Arruda, destaca que o reconhecimento internacional valorizará o trabalho dos produtores que vêm investindo na produção de um leite e de um queijo de qualidade. “Como a raça Girolando representa 80% do leite produzido no Brasil e está presente fortemente em Minas, ela tem grande contribuição na produção de queijo artesanal no estado. E essa conquista pode trazer ganhos importantes para todos”, diz Domício.
Segundo o governo de Minas, o anúncio da última quarta-feira é o resultado de um trabalho que começou em setembro de 2022, quando a candidatura foi lançada durante o 4º Festival do Queijo Artesanal Mineiro. Desde então, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), tem promovido, no Brasil e no exterior, o Queijo Minas Artesanal em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Ministério da Cultura (MinC), associações de produtores e entidades como o Sebrae Minas e a Emater-MG.
Minas Gerais conta com cerca de nove mil produtores de Queijo Minas Artesanal, gerando aproximadamente 50 mil empregos diretos e indiretos. A produção anual do QMA atinge cerca de 40 mil toneladas, com uma renda gerada que ultrapassa R$ 2 bilhões por ano.