Inscrições para o concurso de queijos e produtos lácteos entram na reta final

O regulamento, ficha de inscrição, que vai até o dia 22 de março, e todos os detalhes do evento estão no site www.mundialdoqueijodobrasil.com

A terceira edição do Mundial do Queijo do Brasil está logo ali. Prova disso é que já estão quase se encerrando as inscrições para os concursos que vão acontecer entre 11 e 14 de abril no Teatro B32, em São Paulo. Um dos mais aguardados é o concurso de queijos e produtos lácteos, para o qual são esperados 2 mil inscritos. O regulamento, ficha de inscrição, que vai até o dia 22 de março, e todos os detalhes do evento estão no site www.mundialdoqueijodobrasil.com.

Presidido pelo francês Laurent Dubois, queijista em Paris e um dos melhores artesãos da França na categoria queijo, o concurso contará com cerca de 300 jurados. Todos passarão por um treinamento online especialmente formatado pela escola Mons Formation e por uma formação presencial do francês Philippe Dumain dia 11 de abril, da escola internacional de queijos da Savencia, conhecido pela sua expertise em análise sensorial.

Heloisa Collins e Luciana Matsuguma, comissárias brasileiras do concurso, explicam que no dia 12 de abril acontecem as duas etapas ao longo do dia: a primeira, pela manhã, no grande auditório do Teatro B32, um espaço de 600 m², com ampla visão para o exterior, onde serão outorgadas as medalhas super ouro, ouro, prata e bronze. Os queijos serão avaliados de forma anônima pela sua aparência exterior e interior, textura, aromas e sabores.

A segunda etapa acontecerá na parte da tarde, no mesmo local, mas aberta ao público, na qual um grupo seleto de 15 jurados supremos de vários países vai reavaliar os queijos “super ouro” e escolher o melhor queijo do concurso.

Uma particularidade deste concurso é que todos os produtos precisam ter algum tipo de registro em sua localidade. Os queijos serão recebidos no próprio Teatro B32 (foto) entre os dias 9, 10 e 11 de abril.

Por ter sido feito um acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), produtos de outros países poderão entrar no Brasil, exclusivamente para o concurso e sem direito de comercialização, desde que tenham a certificação na sua origem. Pontos de coleta estão organizados nos Estados Unidos, França, Itália, México e Reino Unido. A Secretaria de Agricultura de São Paulo também é parceira do evento e prepara uma grande surpresa para a noite de premiação: será montada uma enorme mesa com os queijos oriundos do concurso para um jantar em formato inédito no Brasil.

Guilherme Piai, secretário de Agricultura de São Paulo, um dos responsáveis por articular a doação dos queijos do concurso para o Fundo de Solidariedade do Estado, se mostra animado: “A organização do Mundial estima duas toneladas de queijo. Vocês podem imaginar que quem envia um queijo para o concurso escolhe seu melhor produto. Todos têm algum tipo de certificação, municipal, estadual ou federal, são seguros e merecem o melhor destino depois de serem avaliados”.

Presidido pelo francês Laurent Dubois, queijista em Paris e um dos melhores artesãos da França na categoria queijo, o concurso contará com cerca de 300 jurados. Todos passarão por um treinamento online especialmente formatado pela escola Mons Formation e por uma formação presencial do francês Philippe Dumain dia 11 de abril, da escola internacional de queijos da Savencia, conhecido pela sua expertise em análise sensorial.

Heloisa Collins e Luciana Matsuguma, comissárias brasileiras do concurso, explicam que no dia 12 de abril acontecem as duas etapas ao longo do dia: a primeira, pela manhã, no grande auditório do Teatro B32, um espaço de 600 m², com ampla visão para o exterior, onde serão outorgadas as medalhas super ouro, ouro, prata e bronze. Os queijos serão avaliados de forma anônima pela sua aparência exterior e interior, textura, aromas e sabores.

A segunda etapa acontecerá na parte da tarde, no mesmo local, mas aberta ao público, na qual um grupo seleto de 15 jurados supremos de vários países vai reavaliar os queijos “super ouro” e escolher o melhor queijo do concurso.

Uma particularidade deste concurso é que todos os produtos precisam ter algum tipo de registro em sua localidade. Os queijos serão recebidos no próprio Teatro B32 entre os dias 9, 10 e 11 de abril.

Por ter sido feito um acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), produtos de outros países poderão entrar no Brasil, exclusivamente para o concurso e sem direito de comercialização, desde que tenham a certificação na sua origem. Pontos de coleta estão organizados nos Estados Unidos, França, Itália, México e Reino Unido. A Secretaria de Agricultura de São Paulo também é parceira do evento e prepara uma grande surpresa para a noite de premiação: será montada uma enorme mesa com os queijos oriundos do concurso para um jantar em formato inédito no Brasil.

Guilherme Piai, secretário de Agricultura de São Paulo, um dos responsáveis por articular a doação dos queijos do concurso para o Fundo de Solidariedade do Estado, se mostra animado: “A organização do Mundial estima duas toneladas de queijo. Vocês podem imaginar que quem envia um queijo para o concurso escolhe seu melhor produto. Todos têm algum tipo de certificação, municipal, estadual ou federal, são seguros e merecem o melhor destino depois de serem avaliados”.

Particularidades

A partir de um método de avaliação construído pela escola francesa Mons Formation e automatizado pelos técnicos do sistema Faep-Senar do Paraná, para cada queijo avaliado no concurso será gerada uma ficha do seu perfil sensorial. “Nós vamos enviar essa ficha para cada produtor, para que ele aprenda o bom vocabulário para apresentar seu queijo e eventualmente corrija defeitos de fabricação ou cura,” disse Débora Pereira, presidente do Mundial do Queijo e diretoria geral da associação SerTãoBras, que mora na França. Toda a avaliação será feita em tablets e as fichas são traduzidas em inglês, português, francês e espanhol, para facilitar aos jurados estrangeiros.

Para o benefício de todos, a imparcialidade é um dos princípios do concurso. Heloisa Collins destaca que devem ser enviados somente produtos que não possam ser identificados. O Mundial está sendo organizado desde 2022, quando se encerrou a segunda edição do evento, pois sabe-se que uma medalha é o reconhecimento que ajuda a abrir mercados e fazer um queijo ou qualquer outro produto lácteo se destaque em seu meio.

Já Luciana Matsuguma chama a atenção para a importância da leitura de todo o regulamento com atenção, especialmente para não errar a categoria em que deve se inscrever e também para enviar a quantidade certa de produto de acordo com o tamanho e peso. “É importante colocar o nome correto porque em caso de medalha é ele que vai para o certificado”, completa.

Ganhadora de seis medalhas no último Mundial do Queijo do Brasil, a produtora da Queijaria Lita, Talita Feuser, diz que vai mais uma vez com toda a família se deslocar de Paranavaí, no interior do Paraná, para São Paulo durante o evento. “Convido a todos a participarem, porque é um intercâmbio muito rico entre queijarias do Brasil inteiro. Degustar e conhecer queijos diferentes, ver o julgamento de perto é muito emocionante, é bonito. E ainda existem cursos, mesas redondas. Estamos muito empolgados”, conta ela. “Já teria sido uma experiência linda, uma vivência maravilhosa. E quando soubemos das medalhas choramos muito ali no meio do teatro, foi emocionante. Depois também foi pura alegria, porque os prêmios abriram portas, elevaram nossa autoestima”, diz.

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