Em fevereiro do ano passado, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, convidou para uma reunião dirigentes de várias entidades ligadas ao leite (OCB, CNA, Sebrae, Senar e Viva Lácteos). Ela desejava conversar sobre possíveis ações do Governo Federal, em prol da cadeia de leite e derivados. Com este ato, a ministra mostrou o seu lado contemporâneo de gestora, ainda incomum no Brasil, seja no setor público ou privado. Só isso, por si somente, já é um grande marco.

A regra no Brasil é fazer, construir e depois encontrar o uso. É criar a oferta pensando que esta irá gerar demanda. Além disso, nos 33 anos que tenho dedicado ao estudo do setor, não me recordo de nenhum titular do Mapa ter colocado o leite na lista de prioridades iniciais de Governo. Portanto, outro belíssimo e inusitado marco.

Nesta reunião, os líderes do setor lácteo demandaram que fosse construída uma ferramenta que transformasse os dados das amostras de análise da qualidade de leite, feita para cada propriedade, em informações, para a tomada de decisões públicas e privadas. Este pedido se consolidou em um dos sete eixos do Programa Leite Saudável, lançado em setembro último pela ministra. Pois, na última sexta-feira do mês passado ficou pronta a primeira versão da ferramenta que irá dar resposta ao desafio posto pelo setor.

A produção desta ferramenta, o SimQL, traz três marcas inusitadas. A primeira é a da velocidade em que está sendo construída. Não conheço nenhuma experiência pública ou privada que tenha sido viabilizada em tempo tão curto. Em apenas cinco meses já temos a ferramenta sob validação. Enquanto o Brasil desacelerava o ritmo para curtir as festas de fim de ano, férias e Carnaval, nós aceleramos em linha reta, rumo à meta.

Confira a coluna completa na edição de março de Balde Branco

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