Laticínios gaúchos irão a Brasília no início deste mês para reunião com lideranças do governo federal com o intuito de limitar as importações de lácteos do Uruguai. A decisão foi tomada em reunião realizado no último dia 26 de setembro, na sede do Sindilat, em Porto Alegre-RS. O pedido, que vem sendo encaminhado nos últimos meses, é visto pelo setor como estratégico para regular o mercado brasileiro, onde os preços do leite entram em declínio em função do aumento da oferta.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, a estratégia é estabelecer uma espécie de gatilho que libere a importação apenas em alguns momentos do ano.  “Precisamos dessa ferramenta para manter a viabilidade das indústrias e do produtor”, salientou, lembrando que a deliberação tem apoio do Conseleite. A comitiva pretende se reunir com representantes do Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores.

No encontro de laticínios, as indústrias ainda debateram as propostas a serem remetidas ao Agro+ gaúcho de forma desburocratizar o setor lácteo no Rio Grande do Sul. As empresas montaram grupo de trabalho para debater a questão e compilar os apontamentos do segmento. Na reunião, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, ainda fez um relato sobre as potencialidades de mercado verificadas durante viagem ao Oriente realizada neste mês com a comitiva do governo brasileiro.

Ele detalhou as ações e visitas realizadas a redes varejistas na Coreia do Sul, Tailândia, Hong Kong e China. Entre as peculiaridades apontadas está a preferência e a consequente valorização dos lácteos importados. “Mesmo sendo mais baratos, os lácteos produzidos localmente não têm tanta demanda”, citou.

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