Com margem reduzida, produtores norte-americanos precisam de escala, eficiência de manejo com boa reprodução e genética

Luiz H. Pitombo

 

O estado de Dakota do Sul, nas planícies do Centro-Oeste dos Estados Unidos, não figura entre os principais produtores de leite do país, que é encabeçado pela Califórnia e Wisconsin, com 18% e 14%, respectivamente, dos 98 bilhões de kg obtidos no ano passado, segundo dados oficiais do U.S. DepartmentofAgriculture (USDA).

No entanto, nos últimos anos a região está sendo considerada uma nova fronteira na produção leiteira com aumentos expressivos em seu rebanho, volume produzido e participação no total nacional. Considerando o período entre 2014 e 2018, suas 121 mil vacas em lactação no ano passado representaram um crescimento de 24%, contra 1,5% do país com 9,4 milhões de cabeças. O volume de leite ficou em 1,2 bilhão de kg, ou 28% a mais, para um incremento nacional de 5,6%, resultando num aumento de sua presença para 1,2% do país.

Ao olhar mais de perto a realidade local é possível identificar vários dos fatores que atraem fazendeiros de outros estados, inclusive, da própria Califórnia. Dentre eles, estão o valor convidativo da terra, boa disponibilidade de água, forrageiras e grãos que barateiam o custo da alimentação, bem como a postura do governo estadual, que aposta na atividade.

As licenças para a instalação de novas propriedades leiteiras ou para a ampliação das já existentes são mais fáceis de se obter do que em outros estados. A situação tributária é bastante favorável, o que também beneficia o setor industrial, e existe isenção de taxas. A legislação trabalhista, por sua vez, atende melhor aos moldes pretendidos pelos produtores.

Para mostrar a promissora região e o desenvolvimento obtido por várias das propriedades locais a que atende, incluindo uma no estado vizinho de Iowa, a Central Alta Genetics promoveu, na última semana de junho, o seu 20º Showcase. Este reuniu perto de 250 produtores de leite de mais de 20 países (Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Holanda, Japão, México, Rússia, dentre outros).


Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 656 (agosto/2019)

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