O manejo reprodutivo a partir da seleção genômica dentro de fazendas tem melhorado os resultados genéticos e otimizado o potencial produtivo do rebanho

Por Edson Lemos

Que a qualidade do rebanho é fator determinante para tornar a atividade leiteira eficiente, to­dos sabem. E que a seleção de animais sempre foi um caminho obrigatório para se alcançar tal propósito também. Hoje, novas ferra­mentas estão disponíveis para auxiliar a realização de tal propósito.

Dentre elas, se inclui a seleção genômica, que cada vez mais ganha destaque entre os pecuaristas. Com a divulgação em 2009 do chamado ‘mapa do boi’, dando a conhecer os 22 mil genes dos bovinos, se alcançou um processo de avaliação e aprimora­mento do rebanho de modo muito mais rápido e preciso.

Verdadeiro ‘pente fino’ das varia­ções genéticas no DNA do gado bovino, o genoma possibilita ao especialista em reprodução e ao criador saber o nome e endereço de genes responsáveis por vida produtiva, células somáticas, úbere, pernas, leite, gordura, proteína, saúde… Com tudo isso nas mãos, o produtor de leite, por exemplo, esco­lhe o que quer fazer, que tipo de gado quer ter.

Esse foi o caminho escolhido pelo criador Adriano Kiers, na Fazenda Ma­riana, em Ponta Grossa-PR. À frente de uma propriedade com 50 anos de seleção de gado Holandês, melhor criador do Agroleite 2012 e 2013, detentor de várias campeãs nacionais, o criatório detém cinco dos 10 melhores TPIs do País.

Lá, todo o rebanho é registrado, com animais mantidos sob controle leiteiro e classificação para tipo. Adria­no e a esposa Mariza contam com a ajuda de sete funcionários para pro­duzir 5.000 litros de leite/dia, com 160 vacas no leite, com média de 30 litros. Numa área total de 750 ha, tem espaço reservado para o cultivo de milho, soja, feijão e trigo.

Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 632, de junho 2017

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