“A diferença de preços praticados no início do segundo semestre de 2016 comparados com os de 2017, tanto para leite ao produtor como para os derivados, é significativo”, afirma Fábio Scarcelli, presidente da Abiq-Associação Brasileira da Indústria de Queijos. Segundo ele, essa volatilidade faz com o que o planejamento das indústrias produtoras de queijo nesse momento deva ser feita com visão de curto prazo.
“Do contrário, há sério risco de erros, quer pela situação do suprimento da matéria-prima a preços desejados, quer em termos do consumo, que ainda está muito instável, embora acredite que deva fechar o ano um pouco melhor do que em 2016”, argumenta.
Entre as ações previstas para este ano, a entidade anunciou que conseguiu definir junto ao Ministério da Agricultura o nome do requeijão com gordura vegetal e amido, que passa a ser denominado Produto Lácteo Fundido com Gordura Vegetal e Amido. Noutro front, citou a adesão ao Projeto-Piloto de Logística Reversa de Embalagens Pós- Consumo no Estado de São Paulo, que habilitará a entidade a participar das demais ações relativas ao tema.