A sujeira que fica com o passar dos lotes altera o pH da calda, o que favorece bactérias e reduz a ação do antisséptico. O uso de ácido cítrico corrige o pH ao nível desejado
Luiz H. Pitombo

A questão da saúde dos cascos em uma propriedade envolve um conjunto de fatores como cuidados com as instalações, pisos, higiene e conforto animal, ou seja, a própria boa sanidade das vacas como um todo.

Mas quando o rebanho apresenta doenças de origem infecciosa nos cascos, como a dermatite interdigital, é hora de verificar o ambiente e passar a adotar o pedilúvio de forma preventiva. Com a introdução do sistema de compost barn no Brasil, este tipo de problema passou a ser mais frequente, pois as vacas ficam com as patas mais sujas em local confinado.

“Estava encontrando fazendas com dificuldades aqui no Brasil, quando em visita a propriedades leiteiras da Califórnia, nos Estados Unidos, vi animais com cascos bem saudáveis em condições similares às nossas”, conta o médico veterinário Robson José de Souza Machado, consultor especializado no atendimento a sistemas de produção de leite nas áreas de saúde, reprodução, nutrição e gestão, atuando na região do Alto Paranaíba-MG.

Ele explica que passou a verificar todo o manejo que envolvia os animais e que favoreciam a boa condição dos cascos, como pisos não abrasivos, boas camas para as vacas se deitarem, ausência de estresse térmico, higiene, bom casqueamento e pedilúvio. Mas um fato lhe chamou a atenção neste último aspecto naquela viagem que realizou em 2012 e que até então desconhecia. Era realizado o monitoramento da acidez da calda de sulfato de cobre para a manutenção de seu pH abaixo de 4 ou no máximo até um pH 4,5, o que era corrigido através de adição de ácido cítrico.


Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 653 (maio/2019)

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