O rebanho Jersey foi todo formado na propriedade a partir de duas vacas

FAZENDA

Qualidade e eficiência

fazem o diferencial

Há mais de três décadas na produção leiteira com a raça Jersey, produtora se sobressai por buscar sempre agregar valor à atividade

João Antônio dos Santos

A história leiteira da Cabanha Ventana, Boa Vista da Incra (RS), começou quando Carmem Petersen Dias da Costa, ainda muito jovem, teve de assumir a gestão da propriedade familiar que, até então, era baseada na suinocultura. Pouco tempo depois, desistiu da suinocultura e começou a focar na produção leiteira. E, hoje, 30 anos depois, se destaca em eficiência, qualidade e como uma das maiores médias nacionais de produção de leite de vacas da raça Jersey em sistema de pastagem.

Carmem conta que foi para a propriedade, de 60 hectares, em 1987, para ajudar o pai na criação de porcos, enquanto ele cuidava de outro negócio. Naquela época, ao todo a família possuía cerca de 700 hectares, onde, além da suinocultura, tocava lavoura e criação de gado de corte. Daí seu pai comprou uma grande fazenda na divisa de Minas Gerais e Goiás, em Buritis. Só que essa fazenda mineira acabou não dando certo e seu pai “quebrou”, ficando apenas com os 60 hectares da Cabanha Ventana.

Com a área bastante reduzida e com a suinocultura passando por uma situação muito crítica, devido aos custos da ração, ela decidiu mudar de atividade, o que aconteceu em 1988, ao ganhar duas vacas da raça Jersey de sua mãe. No ano seguinte, nasceram as primeiras duas bezerras, somando-se então quatro animais que foram o ponto de partida da formação do rebanho “Ventanas Jersey”, já que nunca comprou nenhum animal.

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