Regiões da Canastra e da Mantiqueira vencem votação popular e Festival do Queijo encerra com negócios e valorização cultural

Encerramento da 7ª edição reforça o desenvolvimento da cadeia produtiva, a geração de negócios e o reconhecimento dos produtores de queijo artesanal de Minas

 

As regiões da Canastra e da Mantiqueira foram as grandes vencedoras da votação popular que marcou o encerramento da 7ª edição do Festival do Queijo Artesanal de Minas, realizado desde a última quinta-feira (12) no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte. Durante os três dias de programação, mais de 20 mil pessoas passaram pelo evento, movimentando os estandes, as oficinas e as áreas culturais em um clima de festa, negócios e valorização da cultura mineira.

O anúncio dos queijos favoritos do público foi um dos momentos mais aguardados no último sábado (14). Na categoria massa crua, a vencedora foi a Região da Canastra, com o Queijo da Santa, de 20 dias de maturação. Já na categoria massa cozida, o destaque ficou com a Região da Mantiqueira, representada pelo Queijo Goa, de 180 dias de maturação.

Além do resultado da votação, o evento foi avaliado de forma muito positiva pelas instituições organizadoras. O analista do Sebrae Minas, Ricardo Boscaro, destacou o desempenho comercial desta edição. “As filas na entrada já mostravam o sucesso do evento logo cedo. As vendas foram muito expressivas, com produtores atendendo novos compradores e fechando negócios importantes durante a Agenda de Relacionamentos. O queijo mineiro está ganhando novos mercados e fortalecendo a presença em diferentes estados.” 

A analista de Assistência Técnica e Gerencial do Sistema Faemg Senar, Paula Lobato, reforçou o impacto econômico direto para os produtores. “O evento está consolidado, com público diverso e engajado. As vendas foram excelentes, com regiões que esgotaram os estoques ainda durante a tarde. O objetivo principal é exaltar o queijo e a história do produtor rural, mas, acima de tudo, garantir que ele volte para casa com dinheiro no bolso.”

Movimentação financeira surpreende produtores e visitantes

Entre os expositores, o sentimento foi de satisfação com os resultados. Alguns produtores chegaram a vender, em poucos dias, o equivalente ao que normalmente comercializam em seis meses. Foi o caso dos representantes da Região de Alagoa. Thaylane Siqueira Guedes, da Fazenda Bela Vista, comemorou: “O Festival é excelente, sobretudo para nós produtores! Até o momento, já vendemos cerca de 450 quilos.” Francisco Humberto, do Queijo Capital, também celebrou: “Já foram 380 quilos e as vendas não param! Estamos muito felizes!”

A diversidade de produtos também encantou o público. Mairon Victor Ferreira, que participou da feira pela primeira vez, voltou para casa com sacolas cheias de queijos das regiões de Alagoa, Serro e Diamantina. “É uma oportunidade única para os produtores. Eles têm dificuldade de colocar o produto no mercado, e essa feira expande a comercialização. Sem dúvida, uma experiência maravilhosa.” Maria das Dores Miranda, que veio com a família e amigos, destacou a variedade que encontrou: “Compramos queijos, geleias, doces… Estamos levando para casa, para presentear amigos e familiares. Tem muita coisa boa e típica de Minas. Adoramos!”

Festival reforça a diversidade regional e a tradição do queijo mineiro

A edição deste ano também marcou a estreia da Região do Vale do Jequitinhonha, com a participação do tradicional Queijo Cabacinha, que integrou pela primeira vez o time de expositores. Ao todo, o Festival reuniu 10 regiões produtoras de Queijo Minas Artesanal, mostrando a pluralidade de sabores, histórias e modos de fazer que compõem a identidade gastronômica do estado.

Além das vendas e negócios, o sábado foi repleto de experiências gastronômicas e culturais. A programação contou com oficinas na Cozinha Show, como a atividade “Parceiros da Tábua – Queijos e charcutaria juntos e fora do óbvio”, realizada pela manhã, a tradicional Oficina INHAC, no início da tarde, e a demonstração prática sobre a produção de linguiça de cordeiro, que ocupou o espaço até o início da noite.

O clima de celebração se estendeu até o encerramento, com apresentações musicais que reforçaram a mineiridade do evento. O público acompanhou os shows de Lorena Lins, com voz e violão, e da dupla José Henrique & Augusto, que fecharam o festival com música, descontração e o sabor das tradições de Minas Gerais.

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