Lançado agora pela Clínica do Leite, estudo que abrange a região Sudeste tem quatro referências de análise e dados, e se soma ao recente Sistema de Monitoramento da Qualidade do Leite, criado pela Embrapa

Por Beth Melo

Fornecer informações estratégicas para indústrias, governos, sindicatos, cooperativas e outros elos da cadeia produtiva do leite e contribuir para a construção de políticas públicas e o aprimoramento de programas de melhoramento da qualidade. Essas são as propostas do Mapa da Qualidade do Leite Produzido no Sudeste do Brasil, lançado no dia 30 de agosto pela Clínica do Leite, laboratório de análises da Esalq-Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP.

O gerente técnico e pesquisador da instituição, Laerte Dagher Cassoli, diz que a iniciativa atende a uma demanda antiga do setor e tem como objetivo trazer informações precisas sobre o perfil atual de boa parte do leite produzido no País, mostrando sua evolução nos últimos 10 anos. “Transformamos muitos dados armazenados em informações. Com isso, conseguiremos identificar as áreas de oportunidade e, consequentemente, traçar ações estratégicas para melhorar a qualidade do produto.”

Diz que neste ano serão lançadas quatro edições da publicação. “Além da primeira, sobre contagem de células somáticas (CCS), em outubro, teremos o lançamento da edição sobre contagem bacteriana total (CBT); em novembro, a de composição de sólidos e, em dezembro, sobre resíduos de inibidores”, cita. Cada uma das quatro edições será revisada e publicada anualmente, incorporando-se às informações do ano anterior.

De acordo com a publicação sobre células somáticas, elaborada com base em dados de 44 mil produtores monitorados, a média de contagem foi de 593 mil no ano passado. “Este resultado sinaliza que cerca de 50% dos animais estão com mastite subclínica e com redução na produção de leite em aproximadamente 6%, uma situação que se mantém estável nos últimos 10 anos. Além disso, representa prejuízos relacionados à remuneração pela qualidade”, interpreta Cassoli.

Com base nos resultados de CCS apresentados, fica evidente que a mastite continua sendo um problema sério, que causa prejuízos aos produtores e às indústrias, segundo o gerente da Clínica do Leite. Em relação ao pagamento por qualidade, ele informa que fazendas que recebem a bonificação não apresentam necessariamente a CCS mais baixa. “Este é um indicador de que somente a bonificação/penalização que vem sendo praticada não é suficiente para promover alterações em relação à atitude e ao comportamento do produtor frente à mastite”, comenta.

Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 624, de outubro 2016

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