Evento foi promovido pelo Governo de Minas Gerais durante o Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes
O principal concurso do Queijo Minas Artesanal foi promovido pela primeira vez no Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes-MG. Foram escolhidos os melhores queijos das sete regiões produtoras: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro. Da avaliação, participaram 31 queijos avaliados de acordo com os critérios de apresentação, cor, textura, consistência, paladar e olfato.
O concurso foi promovido pelo Governo de Minas Gerais, por intermédio da Emater-MG, em parceria com o Projeto Fartura Gastronomia. “O Queijo Minas Artesanal é um símbolo de Minas Gerais, pois representa muito da nossa mineiridade, o que nós somos. Trazer este concurso para o Festival de Tiradentes é reconhecer o trabalho dos produtores e dar visibilidade para o queijo”, disse o presidente da Emater-MG, Glenio Martins.
Todos os produtores que participaram da disputa têm suas queijarias cadastradas no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e foram classificados após vencerem os concursos regionais do Queijo Minas Artesanal, promovidos ao longo do ano. Após a divulgação do resultado, os vencedores da Categoria Ouro foram recebidos, em Tiradentes, pelo governador Fernando Pimentel e pela presidente do Servas, Carolina de Oliveira Pimentel.
Os principais destaques, categoria Ouro, foram:
Região Araxá – Reinaldo Antônio de Lima, de Araxá
Região Campo das Vertentes – Lúcia Maria Resende, de Tiradentes
Região Canastra – Onésio Leite da Silva, de São Roque de Minas
Região Cerrado – Antônio Lima Rosa, de Patrocínio
Região Serra do Salitre – José Baltazar da Silva, da Serra do Salitre
Região Serro – Aguimar Antônio Barbosa, do Serro
Região Triângulo Mineiro – Gilson Fernandes Cruz, de Monte Carmelo
O Queijo Minas Artesanal mantém as características de produção artesanal, a partir de mão de obra familiar, com produção em baixa escala e utilização de leite cru. Outra exigência é que ele precisa ser maturado entre 14 a 22 dias, dependendo da região. O modo de fazer do queijo é um conhecimento passado entre gerações e foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). E, para preservar essa tradição e garantir a qualidade do queijo, existem leis e normas que regulamentam a produção.
Os queijos das sete regiões produtoras possuem características próprias que lhes conferem uma identidade regional, em função da altitude, temperatura, tipo de solo, pastagens e umidade relativa do ar. São aspectos que favorecem o desenvolvimento de determinados micro-organismos no processo biológico de sua produção e maturação. As condições naturais e o saber fazer característico de cada região dão ao Queijo Minas Artesanal uma identidade própria, de acordo com o local onde é fabricado.