O produtor de leite tem várias linhas de financiamento à disposição. Entretanto, deve saber bem o melhor momento para ir ao banco (Tânia Polgrimas)

 

Embora o Plano Safra, divulgado anualmente pelo Ministério da Agricultura, ressalte mais a destinação de crédito rural para a agricultura, o setor pecuário também pode acessar as linhas subsidiadas. No atual ciclo, referente aos anos 2019/20, o criador de gado de leite tem à disposição vários tipos de crédito, tanto para custeio quanto para investimento. Essas linhas podem contribuir, por exemplo, para se ampliar o rebanho, investir em genética, instalações, reforma de pastagens e compra de insumos para plantio ou medicamentos, entre outras finalidades.

Além do crédito a juros subsidiados, há também linhas a juros livres, oferecidas pelas instituições financeiras. No caso destas, com a queda gradual da taxa básica de juros da economia, a Selic, atualmente em 6% ao ano, passaram também a ser atrativas.

Justamente porque os juros são convidativos, porém, o produtor deve ter bastante atenção na hora de lançar mão de alguma linha de crédito, alerta o consultor Abel Fernandes, da Infinite, consultoria especializada em pecuária leiteira sediada em Juiz de Fora (MG). “O ideal é o produtor arrumar a gestão da fazenda para depois pensar em tomar dinheiro emprestado”, recomenda Fernandes. “Ele tem de saber se está tendo lucro ou prejuízo para depois ir ao banco. Isso é o básico de qualquer empresa.” O consultor lembra que o que atrai o produtor é o juro barato e o prazo longo de carência para começar a pagar. “O pecuarista fica tentado a tomar o crédito, que pode, porém, se tornar caro se ele não conseguir pagar.”

 


Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 659 (novembro/2019)

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