Modelo de exploração, valor da terra, custos, lucratividade, tipo de animal e tecnologias empregadas são alguns dos fatores determinantes dentro da atividade leiteira

por Duarte Vilela

Há duas discussões bastante recorrentes a respeito de pecuária de leite. A primeira delas é sobre qual é o melhor sistema de produção; a segunda diz respeito à sua intensificação, fator que é medido pela relação entre o volume produzido e os fatores de produção empregados. No primeiro caso, os indicadores mais utilizados no cálculo se referem aos fatores terra e mão de obra; no segundo, a adoção de tecnologias.

Em outras palavras, a intensificação do sistema de produção de leite, por exemplo, pode ser definida em litros de leite/ha ou litros de leite/vaca, seja a pasto ou confinado, além de considerar a eficiência da mão de obra empregada na atividade. De modo geral, os sistemas intensivos de produção de leite, a pasto ou confinamento, são mais tecnificados e, comparativamente, disponibilizam mais terra para outras atividades.

Os que defendem sistemas mais intensivos dizem que a opção leva à maior produção em relação aos recursos disponíveis e, por isso, são mais lucrativos. Tais argumentos indicam que o ponto central das discussões se refere ao critério utilizado na avaliação. Enquanto os sistemas menos intensivos estão apoiados no custo operacional efetivo por litro (ou custo variável), os que defendem sistemas mais intensivos priorizam a taxa de remuneração do capital investido como indicador de avaliação.

Pode-se dizer que o critério de custo variável diz respeito ao curto prazo, enquanto o de remuneração do capital, ao longo prazo. Como estamos tratando de uma atividade de longo prazo, não se espera que alguém estruture um sistema de produção de leite e o desative a seguir. Sendo assim, a segunda hipótese é verdadeira. Outro argumento favorável à intensificação do sistema é a margem bruta anual ser mais importante do que a margem bruta por litro (renda bruta menos custos variáveis).

O custo operacional efetivo representa a soma de gastos de custeio que implicam desembolso, tais como mão de obra contratada para manejo do rebanho; alimentos comprados, como concentrados e minerais; medicamentos; qualidade do leite; inseminação artificial, entre outros. O custo operacional efetivo/litro normalmente aumenta com a intensificação do sistema de produção. Com base nesse critério, os sistemas menos intensivos são preferidos, o que não é atraente. Entretanto, a margem anual e a taxa de remuneração do capital investido aumentam com a intensificação.

Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 629, de março 2017

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