Para alavancar a produção leiteira no Estado, programa de assistência técnica se volta a pequenos produtores e apresenta resultados promissores

Por João Antônio dos Santos

Em 2011, a Faeg-Federação da Agricultura do Estado de Goiás, em parceria com o Senar-GO, criou o Programa Goiás Mais Leite a partir dos resulta-dos de um diagnóstico do setor realizado dois anos antes. Esse estudo avaliou os índices de mais de 500 propriedades, traçando um perfil da produção no Estado. O mais preocupante foi constatar que 83% dos produtores não recebiam nenhum tipo de assistência técnica.

“A atividade leiteira era tocada a partir da experiência passada de pai para filho e nem sempre executada de forma correta”, destaca Fernando Couto de Araújo, engenheiro agrônomo e coordenador do citado programa. Segundo ele, informações como esta apontaram os principais gargalos da atividade que precisariam ser superados para que fosse preservada e valorizada. E mais do que isso, serviram de subsídios para a formatação de um plano de ações visando atender principalmente aos produtores familiares.

O técnico ligado ao programa é um agente de transferência de tecnologias e assistência técnica. Ele é capacitado pelo Senar-GO com base nas principais tecnologias de produção leiteira, desenvolvidas por universidades e centros de pesquisas, em boa parte, adaptando a metodologia do Projeto Balde Cheio. “Assim, o técnico está apto a aplicar orientação de acordo com o perfil de cada propriedade, visando otimizar o sistema de produção, equilibrar custos e aumentar a eficiência produtiva e econômica da atividade”, cita Araújo.

O Programa começa com a formação de grupos com 12-15 produtores, que serão assistidos por um técnico. “Em cada grupo, elege-se uma propriedade para se tornar uma Unidade Demonstrativa, que receberá outros produtores para conhecerem na prática os resultados da orientação técnica”, explica o engenheiro agrônomo Carlos Eduardo Carvalho, consultor do sistema Faeg/ Senar-GO e ligado à Cooperide-al. O técnico é orientado, inicialmente, a trabalhar os pontos que mais impactam na produtividade e que possam dar mais retorno econômico ao produtor.

O Programa teve seu início em 2011, com três grupos de 12 produtores, e fechou o ano com 12 grupos. Hoje são 60 grupos de produtores, com 800 deles assistidos por 60 técnicos, que fazem assistência técnica continuada, com uma visita mensal à propriedade. Carvalho informa que o programa atende a 93 municípios (dos 246 do Estado), “numa demanda contínua, sobretudo, nos últimos anos, ao se darem conta da importância do ‘insumo’ assistência técnica, do conhecimento para incrementar a atividade”.

Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 626, de dezembro 2016

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