Embaixador Richard Pendergast e a assessora de políticas na Embaixada da Nova Zelândia, Livia Dantas, debateram as possibilidades de cooperação agropecuária entre o país da Oceania e o Paraná. Nova Zelândia é uma referência internacional na produção de leite, com mais de 22 bilhões de litros de leite por ano
O Sistema Faep recebeu na terça-feira (26), em sua sede, em Curitiba, o embaixador Richard Pendergast e a assessora de políticas na Embaixada da Nova Zelândia, Livia Dantas. O encontro teve como objetivo proporcionar uma aproximação e a troca de experiências para se chegar a possibilidades de cooperação entre o país da Oceania e o Paraná. A Nova Zelândia é uma referência internacional na produção de leite, com mais de 22 bilhões de litros de leite por ano, voltados em sua maioria para a exportação.
Representando o Sistema FAEP, estiveram presentes o diretor-secretário Livaldo Gemin; o superintendente do Senar-PR, Pedro Carmona; o diretor executivo do Fundepec, Ronei Volpi; o coordenador do Departamento Técnico e Econômico (DTE), Jefrey Albers; e a técnica do DTE Nicolle Wilsek. Também estiveram presentes o presidente da Comissão Técnica de Bovinocultura de Leite, Eduardo Lucacin; e o presidente do Sindicato Rural de Marechal Cândido Rondon, Edio Chapla.
O diretor-secretário Livaldo Gemin e o embaixador da Nova Zelândia, Richard Pendergast
No encontro, o Sistema FAEP apresentou um panorama do agronegócio paranaense e do trabalho da entidade. “O Paraná tem 2,3% do território nacional, mas responde como quarta maior economia do país, impulsionado principalmente pelo agro”, apontou Jefrey Albers, coordenador do DTE. “O Sistema FAEP atua como braço da representatividade e também na qualificação de produtores e trabalhadores rurais. Somente até outubro, em 2024, já realizamos mais de 9 mil cursos”, completou Pedro Carmona, superintendente do SENAR-PR.
Richard Pendergast, embaixador da Nova Zelândia, se mostrou impressionado com os números alcançados pela agropecuária paranaense. Em seguida, o representante neozelandês enfatizou que o Brasil tem convergências diplomáticas com a Nova Zelândia sobre a redução de subsídios de grandes potências agrícolas, como alguns países da União Europeia. Além disso, Pendergast comentou a possibilidade de cooperação com o Paraná em áreas como tecnologia agrícola e o desenvolvimento de uma agropecuária ainda mais sustentável.
“A principal razão da nossa visita foi entender melhor o Paraná, a economia e em especial o que diz respeito à atividade agrícola. Agradeço a apresentação que nos fizeram e gostaríamos de, a partir dessa aproximação, fazer conexões com os atores locais. Esperamos poder fazer isso, para que o contato que já existe entre agricultores e empresas da Nova Zelândia e do Brasil, continue a ocorrer para gerar benefícios a ambos os países”, resumiu o embaixador.