Como o inseto continua gerando prejuízos na pecuária de leite, um grupo de pesquisadores se reúne para encontrar novas soluções de controle e combate

Para realizar novos estudos e propor soluções no sentido de intensificar o controle da mosca-dos-estábulos (Stomo-xys calcitrans) nas propriedades rurais paulistas, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo criou, recentemente, um Grupo de Trabalho composto por pesquisadores do Instituto Biológico e do Instituto de Economia Agrícola, ligados à Apta-Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios e técnicos da Cati -Coordenadoria de Assistência Técnica Integral e da CDA-Coordenadoria de Defesa Agropecuária.

Esse grupo também será responsável por desenvolver ações de capacitação e difusão de conhecimento junto a entidades públicas, privadas e produtores rurais. Nos últimos três anos, foram registrados surtos em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Em São Paulo, a região Oeste tem sido a mais afetada.

Os primeiros resultados do estudo estão reunidos em um relatório, cuja conclusão indica forte relação entre o crescimento desordenado da mosca-dos-estábulos e a distribuição, nas usinas de cana-de-açúcar, da vinhaça (resíduo da destilação do caldo fermentado durante a produção de álcool, utilizado como fertilizante) que, quando misturada à palha da cana, se constitui em ambiente propício para o desenvolvimento e multiplicação dos insetos, o que causa grande prejuízo aos criadores de gado de leite e corte.

Os responsáveis pelo relatório afirmam que não existe, até o momento, solução técnica definitiva para o problema, sendo necessário alertar para a importância de adotar ações para minimizar o problema, apresentando sugestões de adequação da legislação. Essas informações estão sendo disseminadas em encontros entre produtores rurais, técnicos e extensionistas. O prazo para apresentação dos resultados é de 90 dias.

Segundo o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, é importante promover o debate e transmitir as orientações a todos os elos da cadeia, valorizando a aproximação entre a pesquisa e o setor produtivo. Ele costuma destacar que com o avanço da mecanização da colheita da cana-de-açúcar, surgiram novos desafios. “Antigamente, as queimadas eram um controlador natural das pragas que afetavam os canaviais. Com o fim da prática surgiu a necessidade de se adotar medidas para conservar o solo e principalmente controlar a proliferação de insetos e pragas”, disse.

Leia a íntegra desta matéria na edição Balde Branco 626, de dezembro 2016

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