Sergipe continua como segundo maior produtor de leite do Nordeste

 No primeiro trimestre de 2024,  o estado chegou a 118.399 milhões de litros, uma alta de 6% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Com esse resultado positivo, estado continua como 2º estado do Nordeste e 10º no ranking nacional em relação à aquisição e industrialização de leite cru

Sergipe aparece como destaque nacional quanto à aquisição e industrialização de leite. No primeiro trimestre de 2024,  o estado chegou a 118.399 milhões de litros, uma alta de 6% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Em 2023, Sergipe chegou a produzir 435.577 milhões de litros, um crescimento de 50 milhões de litros em relação a 2022. De acordo com a diretoria de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emdagro, a tendência é de que o resultado do ano de 2024 continue em alta, chegando a percentuais entre 9% a 10% maior que o ano passado.

Com esse resultado positivo no primeiro trimestre, Sergipe continua se posicionando como o 2º estado do Nordeste em relação à aquisição e industrialização de leite cru, atrás apenas da Bahia, com 149.145 milhões de litros, e o 10º lugar no ranking nacional. Os dados levam em consideração a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos, sob algum tipo de inspeção sanitária (Federal, Estadual ou Municipal).

O leite produzido em Sergipe cresceu em produção e produtividade. A estimativa do último Censo Agropecuário é de que o estado tem 18 mil produtores de leite, com maior concentração no alto sertão. É nessa região que se concentra a maior produtividade, com uma média de 3.960 litros/vaca/ano, maior que a média estadual que é 2.336 litros de litros/vaca/ano e quase três vezes maior que a média nacional que é de 1.343 litros/vaca/ano.

Segundo o presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, o bom resultado é fruto de vários investimentos e programas do Governo do Estado voltados para esse setor produtivo. “Entre os diversos incentivos do governo para o fortalecimento da bacia leiteira, destacam-se as novas tecnologias com o melhoramento genético por meio da inseminação artificial por tempo fixo (IATF), a assistência técnica da saúde dos animais – o estado hoje é reconhecido pelo Ministério da Agricultura como área livre da aftosa sem vacinação – como também a assistência técnica e certificação dos laticínios e disponibilização de sementes de milho e de palma, para forragem e alimentação dos animais”, pontuou.

Ainda segundo o presidente da Emdagro, os esforços para manter Sergipe nesse patamar não param. “O Governo de Sergipe implementou programas que ajudam no escoamento da produção estadual e beneficiam famílias em situação de vulnerabilidade como o PAA-Leite – com distribuição diária de 3.027 litros; a exemplo também do Programa Mão Amiga Pró Sertão Bacia Leiteira, com 3.142 criadores cadastrados em sete municípios. Vale lembrar que Sergipe recebeu desde o ano passado, quando o próprio governador Fábio Mitidieri foi a Brasília receber do Ministério da Agricultura, o credenciamento do Estado no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi) podendo escoar o leite certificado para todos os estados brasileiros”, detalhou.

Fonte: SEAGRI

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