O Conseleite-RS encaminhou no último dia 22 de junho um ofício aos membros da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre-RS, que pede que o Projeto de Lei (PL) 214, que prevê a retirada de 30% de créditos presumidos das indústrias, não prejudique o setor lácteo.

O presidente do Conseleite e do Sindilat-Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, Alexandre Guerra, entregou o documento ao deputado estadual Elton Weber e lembrou da importância do diálogo entre as instituições responsáveis para o andamento do projeto. “Corte de crédito é aumento de impostos”, alertou, salientando que os incentivos das indústrias de laticínios são fundamentais para a manutenção de uma produção rentável.

Para Guerra, um dos fatores que enfraquecem a competitividade é o perfil importador que o país possui, o que contrapõe o caráter exportador do Estado. “O que vem de fora entra no Brasil por 35 centavos de dólar, equivalente a R$ 1,15. Não conseguimos produzir a custo de leite importado”, destacou. Segundo o presidente, o índice de redução de produtores de leite do Estado, por ano, é de 7%, o que encarece e prejudica a produção.

“Somos a cadeia que mais emprega, mais exige esforços e atenção”. Ele lembrou, ainda, que não existe espaço para novas cargas tributárias, visto o dinamismo e a fragilidade do setor lácteo. “No mês passado, a soja e o milho caíram de preço, diminuindo os custos para o produtor. Neste mês, o excesso de chuvas fez o preço subir”, exemplificou. “O Rio Grande do Sul fez e continua fazendo a sua parte para que possamos manter as famílias nas suas atividades”.

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